quinta-feira, 9 de julho de 2009
Perguntas que não querem calar - Capítulo 2
Quando já estava prestes a me deitar, ouvi barulhos na rua e percebi que vinha da casa do Lucas. Um carro com dois garotos e três garotas, uma ruiva e as outras duas morenas, acabava de deixar meu príncipe em casa. Isso não era bom sinal. Significava que estavam "em casais". É a treva, só pode! Pelo o que eu estou vendo, não vou conseguir dormir tão cedo pensando em quem são aquelas garotas e.. será que ele está namorando?
p.s. Geente, eu estou postando hoje (quinta), pq amanhã eu vou viajar. Beijos e até sexta que vem!
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Antonella, prazer. - Capítulo 1
Minha mãe não vê que eu tenho minhas coisas para resolver. E eu já tenho problemas de mais e não tenho tempo para ficar com o Tom. Mais ela nunca me escuta. Ela me pergunta, como uma menina de quinze anos pode ter problemas? Se você estiver se perguntando por que eu não falo com o meu pai, a resposta é: ele não se importa, porque eu nem deve saber que eu existo. Sim, o Tom é filho do segundo casamento da minha mãe e sim de novo, eu não gosto do meu padrasto. Não é que eu não goste, é que eu só encontro com ele de manhã quando eu pego minhas toradas com leite e saio correndo atrás do meu ônibus, e mais nada. Ele chega muito tarde e eu já estou dormindo. Nos fins de semana eu faço o máximo para não ficar em casa. É um tédio total. O nome dele é Carlos. Ele sempre chama aqueles amigos nojentos para fazer um churrasco aqui em casa. E minha mãe chama as vizinhas para uma reunião de ioga. Não sei como elas conseguem se concentrar com aqueles homens fedidos gritando no jardim.
Já deu pra sacar como é minha vida né? Não! não mesmo. Eu tenho problemas mais sérios do que tomar conta do meu irmão. O problema maior se chama Lucas Lee. O menino que mora no fim da minha rua, que estuda na minha sala e que me vê todo dia correndo atrás do onibus. E simplesmente o garoto mais bonito que eu já vi na minha vida. Ele não é loiro dos olhos azuis, mais é um moreno alto de olhos cor de mel. Conheço ele desde os meus três anos de idade quando meu pai resolveu sair de casa . O pior é que ele me vê como a amiga de infância e eu como sua futura namorada. Que ótimo! (percebeu a ironia?).